
Numa resolução, aprovada no Parlamento Europeu, os eurodeputados rejeitam a tomada inconstitucional do poder pelos militares na Guiné-Bissau, três dias depois das eleições gerais do país, e às quais o principal partido da oposição, o PAIGC, foi impedido de concorrer.
Os eurodeputados exigem uma investigação independente sobre as violações generalizadas dos direitos humanos e a responsabilização dos culpados. Exigem a libertação imediata e incondicional dos líderes da oposição política e condenam o uso desproporcional da força pelas forças de segurança contra a população.
A comissão eleitoral de Bissau deve publicar os resultados eleitorais verificados sem interferência militar ou política, afirmam os eurodeputados, e instam os líderes da UE a rever imediatamente os acordos e financiamento com a Guiné-Bissau para garantir que não reforçam a junta ou outras estruturas autoritárias.
Os eurodeputados também apelam ao Conselho da União Europeia para que considere a imposição de medidas restritivas (sanções) aos responsáveis pelo golpe e pelas violações dos direitos humanos.













