Reino Unido e União Europeia investigam Google e Meta sobre tecnologia de publicidade

Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido e a Comissão Europeia lançam investigações sobre conduta do Google e da Meta (Facebook) devido a suspeitas de dificultarem a concorrência nos mercados de serviços de publicidade online.

Reino Unido e União Europeia investigam Google e Meta sobre tecnologia de publicidade
Reino Unido e União Europeia investigam Google e Meta sobre tecnologia de publicidade. Foto: ©Rosa Pinto

A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA, sigla em inglês), do Reino Unido, está a investigar se as empresas Google e a Meta (Facebook) restringiram, impediram ou dificultam a concorrência nos mercados de serviços de publicidade online.

A CMA pretende investigar se um acordo entre Google e Meta infringiu a lei. A CMA também está examinando a conduta do Google em relação aos serviços de anúncios de cabeçalho, para verificar se a empresa abusou de uma posição dominante e obteve uma vantagem injusta sobre os concorrentes que tentam fornecer um serviço semelhante.

A Comissão Europeia também lançou uma investigação sobre o acordo entre Google e Meta. O acordo também é objeto de uma reclamação do Estado do Texas, e outros estados dos EUA, e que está atualmente nos tribunais dos EUA. A CMA, do Reino Unido, indicou que irá procurar trabalhar em estreita colaboração com a Comissão Europeia à medida que as investigações independentes se desenvolvem.

Andrea Coscelli, CEO da CMA, referiu: “Estamos preocupados que o Google possa ter-se unido à Meta para colocar obstáculos no caminho dos concorrentes que fornecem importantes serviços de publicidade online aos editores.”

“Se uma empresa tem domínio sobre uma determinada área, isso pode dificultar a entrada de startups e pequenas empresas no mercado – e pode, em última análise, reduzir a escolha do cliente”, acrescentou a responsável da CMA.

Entretanto, a CMA está a avançar com investigações sobre a App Store da Apple, o uso de dados pela Meta e os ecossistemas móveis da Apple e do Google, devido a preocupações com a concorrência.