Terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a segunda dose

Pfizer e da BioNTech indicam que uma terceira dose de reforço da vacina contra a COVID-19, administrada 6 meses após a segunda dose, aumenta em 5 a 10 vezes os anticorpos contra as variantes incluindo a variante Delta.

Terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a segunda dose
Terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a segunda dose. Foto: DR

A Pfizer e a BioNTech observaram dados encorajadores no teste de reforço em andamento de uma terceira dose da atual vacina contra a COVID-19. Os dados iniciais do estudo demonstram que uma dose de reforço administrada 6 meses após a segunda tem um perfil de tolerabilidade consistente, enquanto induz altos títulos de neutralização contra variante Beta

A terceira dose da vacina aumenta 5 a 10 vezes mais os anticorpos do que as duas primeiras doses. Um estudo recente, com base em testes em laboratório, mostra que logo após a segunda dose há fortes títulos de neutralização contra a variante Delta.

As empresas preveem que uma terceira dose aumentará ainda mais os títulos de anticorpos, semelhante ao desempenho da terceira dose para a variante Beta. A Pfizer e a BioNTech estão conduzindo testes pré-clínicos e clínicos para confirmar e eficácia da terceira dose.

A Pfizer e a BioNTech acreditam que uma terceira dose da vacina tem o potencial de preservar os mais altos níveis de eficácia protetora contra todas as variantes testadas atualmente, incluindo a Delta. As empresas estão vigilantes ao desenvolvimento uma versão atualizada da vacina Pfizer-BioNTech que tem como alvo a proteína “spike” completa da variante Delta.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Israel indicam que a eficácia da vacina na prevenção de infeções e doenças sintomáticas diminuiu seis meses após a vacinação, embora a eficácia na prevenção de doenças graves permaneça alta. Além disso, durante este período, a variante Delta está a tornar-se a variante dominante em Israel, assim como em muitos outros países.

Estas descobertas em Israel são consistentes com uma análise contínua do estudo de Fase 3 realizado pelas empresas, o que leva a acreditar que é provável, com base nos dados disponíveis que uma terceira dose possa ser necessária dentro de 6 a 12 meses após a vacinação completa. Embora a proteção contra doenças graves tenha permanecido alta ao longo dos 6 meses completos, um declínio na eficácia contra doenças sintomáticas ao longo do tempo e o surgimento contínuo de novas variantes.