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Na Cisjordânia os palestinianos são forçados a abandonar as suas casas, terenos e animais sob a ameaça de morte pelos colonos israelitas armados. O Gabinete das Nações Unidas – OCHA, alerta para a tragédia que se desenrola sobre os palestinianos.

Em Gaza “o nível de destruição não tem precedentes, a tragédia humana que se desenrola sob a nossa vigilância é insuportável”, disse Philippe Lazzarini na reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Philippe Lazzarini, Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas, UNRWA, presta homenagem aos 59 funcionários mortos em Gaza. "Eles representaram o melhor que a humanidade tem a oferecer – coragem, compaixão e dedicação ao serviço aos outros".

Especialista independente em direitos humanos das Nações Unidas, Francesca Albanese, disse que o que está a acontecer em Gaza é uma “catástrofe política e humanitária de proporções épicas”. A especialista pergunta: “Como pode responsabilizar-se um recém-nascido?”

Milhares de palestinianos em desespero invadem armazéns da Agência das Nações Unidas em Gaza, por bens básicos de sobrevivência. A falta de comunicações assustou a população e impediu a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, insiste que um cessar-fogo humanitário imediato facilitaria a libertação de reféns pelo Hamas em Gaza. E afirmou: “Todos devem assumir as suas responsabilidades. A história julgar-nos-á todos.”

Assembleia das Nações Unidas adotou uma resolução apresentada pela Jordânia que apela uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, e à libertação imediata e incondicional de todos os reféns.

Bombardeamentos em Gaza já mataram mais 4.651 palestinianos e feriram mais 14.245. Dos mortos, 40% eram crianças e dos feridos, 70% são crianças e mulheres. Agência Nações Unidas, UNRWA, indica que já foram mortos em Gaza 29 funcionários.

Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, alerta que com a falta de combustível a ajuda humanitária irá parar em Gaza. Sem combustível, não haverá água, nem hospitais e nem padarias.

Medicamentos e outros bens médicos entram em Gaza, pela primeira vez, desde o início do conflito entre Israel e o Hamas. Pela fronteira com o Egito, em Rafah, 20 camiões com bens essenciais já entraram em Gaza quando os hospitais estão esgotados.