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No início do período do Ramadão continuam na Faixa de Gaza os bombardeamentos e os ataques e em resultado mais mortos e feridos palestinianos. A fome extrema está instalada em toda a população incluindo entre as equipas médicas nos hospitais.

Bombardeamentos israelitas e ataques na Faixa de Gaza fazem, nas últimas 24 horas, mais 67 mortos entre os palestinianos e mais 106 feridos, indicou o Ministério da Saúde de Gaza.

Na Faixa de Gaza, últimas 24 horas, terão sido mortos mais 85 palestinianos e mais 130 terão sido feridos. No total, pelo menos 31.045 palestinianos terão sido mortos e pelo menos 72.654 terão sido feridos, na sequência de bombardeamentos e ataques israelitas.

Desnutrição e desidratação mata mais crianças no hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza. Bombardeamentos e ataques de forças israelitas mata mais 82 palestinianos e faz pelo menos mais 122 palestinianos feridos.

No Dia Internacional da Mulher as mulheres grávidas e as lactantes enfrentam, na Faixa de Gaza, uma luta constante para se manterem vivas e aos bebés, mas há mães a enterrar recém-nascidos, por morte devido fome e falta de cuidados médicos.

Camiões com ajuda humanitária impedidos de chegar aos palestinianos em extrema situação de fome, sede e de falta de ajuda médica. Crianças, mulheres e idosos estão entre os que se encontram em alto risco de morte por desnutrição.

ONU Mulheres indica que até ao fim de fevereiro cerca de 9.000 mulheres terão sido mortas pelas forças israelitas em Gaza. Uma média diária de 63 mulheres continuam a ser mortas e entre estas 37 são mães. 81% das famílias não têm acesso a água.

Pelo quadragésimo segundo dia consecutivo as forças militares israelitas mantêm cerco ao Hospital Al Amal em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Hospital já não dispõe de suprimentos essenciais, incluindo alimentos, água e combustível.

Casas, tendas, hospitais e na rua a aguardar ajuda humanitária são alvos de ataques com mortos e feridos entre palestinianos, na Faixa de Gaza. A fome extrema está a matar as crianças palestinianas. Apelos e alertas da ONU não fazem parar as mortes.

Número de palestinianos mortos sobe para pelo menos 30.410 e para pelo menos 71.700 feridos. Acordo esperado de cessar-fogo não foi concluído, com a delegação israelita a não comparecer no Cairo.