
O deputado, Ricardo Costa, apresentou linhas de candidatura às próximas eleições autárquicas, como cabeça de Lista pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Guimarães.
Na apresentação onde estiveram presentes o Secretário-Geral, Pedro Nuno Santos, a Secretária-Geral da Juventude Socialista (JS), Sofia Pereira, bem como entre outros socialistas, os dirigentes da JS, Hugo Teixeira e Sérgio Salazar, e pessoas independentes como o Comendador Fortunato Frederico, ou Presidente da Câmara, Domingos Bragança, Ex-Presidentes da Câmara, os Ex-Vereadores e outros antigos autarcas, de Guimarães.
Ricardo Costa começou por abordar a sua visão sobre o mundo atual, que considera que “as ameaças à democracia e ao equilíbrio dos seus poderes pareça distante” e que a participação dos portugueses poderá ser “aparentemente modesta”, no entanto, “a verdade é que devemos estar atentos e sempre disponíveis.”
Como Guimarães é uma cidade na Europa e o que considera “a nova era da não-mediação que ganhou o poder político americano, inquieta qualquer democracia europeia”. A possibilidade de uma “escalada dos conflitos internacionais preocupa qualquer humanista”, dado que considera que “a política só faz sentido se o problema do outro for o nosso problema” e “a democracia não se compra nem se vende, constrói-se com as mãos de todos.”
Sobre a atual situação nacional referiu que “no poder ou na oposição, sabemos o que queremos e por onde vamos. Colocamos o interesse nacional acima dos interesses partidários e nunca tivemos de inventar ou apagar linhas vermelhas. Naturalmente, só estamos onde houver igualdade, liberdade e solidariedade.”
Numa crítica às políticas do Governo central, Ricardo Costa indicou que há “uma ausência notória de estratégia e uma discrepância total entre as espectativas na saúde e na educação. Deixou de haver resultados concretos na habitação e a economia encontra o devido impulso na ação política ou programática.”
Sobre Guimarães, Ricardo Costa referiu que assume “a grande responsabilidade de ser o candidato do PS a Presidente da Câmara” e que encara “a política como a missão de servir e de trabalhar, com liberdade e compromisso, com visão e proximidade, com diálogo e convicções.”
Ricardo Costa deu a conhecer linhas do programa eleitoral referindo que assentará “em cinco eixos fundamentais para Afirmar Guimarães nos próximos anos.”
■ Afirmar a Inovação e o Talento
“As áreas da educação e da formação são fundamentais para materializar e estruturar esta ambição”, referiu Ricardo Costa, e indicou que “a inovação funciona como um motor para o desenvolvimento e entendemos o talento como um alicerce do futuro”, e considera haver condições para Guimarães vir a receber título de Cidade Europeia Emergente Inovadora.
■ Afirmar a Economia e a Indústria
“Guimarães tem projetos transformadores assentes na transferência estratégica de conhecimento produzido na Universidade do Minho, no IPCA e noutras entidades do Sistema Científico para as empresas”, e que “reforçar a triangulação entre o Município, os centros de conhecimento e as empresas é fundamental para dinamizar a nossa economia local.”
“Desenvolver clusters, apoiar a modernização empresarial e criar espaços-empresa em cada um dos parques industriais do concelho são passos importantes para promover a capacidade competitiva da nossa indústria” e propõe também “criar mais dois parques industriais: um na zona norte e outro na zona sul de Guimarães.”
■ Afirmar a Economia e a Indústria
Guimarães tem projetos transformadores assentes na transferência estratégica de conhecimento produzido na Universidade do Minho, no do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e noutras entidades do Sistema Científico para as empresas.
Reforçar a triangulação entre o Município, os centros de conhecimento e as empresas é fundamental para dinamizar a nossa economia local. Desenvolver clusters, apoiar a modernização empresarial e criar espaços-empresa em cada um dos parques industriais do concelho são passos importantes para promover a capacidade competitiva da nossa indústria.
■ Afirmar a Cultura e o Conhecimento
Partindo do legado da Capital Europeia da Cultura, em 2012, Ricardo Costa referiu que esse legado deve ser preservado e potenciado, nomeadamente, “pelas marcas, projetos e equipamentos estruturais lançados para o setor.”
Para o candidato a autarca lembrou que além dos “polos da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Guimarães tem a sede da e-Gov da Universidade das Nações Unidas, com 40 investigadores oriundos de 16 países”, que sendo espaços de conhecimento podem “ajudar a afirmar a cidade cosmopolita que somos e a comunidade aberta, tolerante e inclusiva a que pertencemos.”
■ Afirmar a Mobilidade e o Ambiente
“O título de Capital Verde Europeia 2026 é, simultaneamente, um incentivo e uma responsabilidade”, e “traz a oportunidade de concretizarmos um paradigma novo no plano da sustentabilidade urbana, com planeamento e com tecnologia, pela preservação do ambiente.”
Para Ricardo Costa “o Metro de Superfície como meio de transporte acessível, prático e ecológico, a ligar os principais equipamentos e serviços da cidade é um passo de gigante” para a preservação do ambiente, e por isso afirmou que pretende “construir 20 km de linha intra-concelhia nos próximos anos.”
Mas, referiu que também pretende “fazer a abertura de uma ligação à autoestrada em Brito”, que considera “ser fundamental para servir toda a zona norte do concelho.”
■ Afirmar o Bem-Estar e a Felicidade
“A felicidade e o bem-estar dos vimaranenses é a causa política maior e o propósito desta candidatura”, afirmou Ricardo Costa, e acrescentou: “o compromisso com uma política local que promova o acesso a habitação digna, adequada e acessível aos vimaranenses”, e “serviços, infraestruturas e meios para cada um de nós poder trabalhar, fazer desporto, brincar ou conviver com todas as condições.”