O combate à violência doméstica parece reunir consenso generalizado na sociedade portuguesa, nos partidos políticos e no Governo. O Ministério da Administração Interna (MAI) indicou, em comunicado, que tem vindo “a reforçar as campanhas de sensibilização, a incrementar a coordenação entre todas as entidades, a aumentar a capacidade de resposta por parte das Forças de Segurança – nomeadamente através da aposta em ações de formação das mulheres e homens da GNR e da PSP para que estejam cada vez mais preparados para receber, enquadrar, tratar e acompanhar situações de violência doméstica –, melhorando ainda a rede de salas de atendimento às vítimas”.
O número de ações de formação sobre violência doméstica nas Forças de Segurança, em 2019, já mais que duplicou em relação e 2018, contabilizando até agora 52 ações promovidas pela GNR e PSP. As ações de formação envolveram diversas unidades e hierarquias das Forças de Segurança.
O MAI indicou que têm vindo a ser expandida e melhorada a rede de salas de atendimento às vítimas de violência doméstica, e que através da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, todas as intervenções de reabilitação ou construção de novos postos da GNR e esquadras da PSP incluem uma sala de atendimento à vítima.
“Neste momento, 63% dos postos/esquadras já têm uma sala de atendimento à vítima, num total de 457 salas nos 667 postos/esquadras de todo o país. De 2015 até agora foram criadas mais 31 salas de atendimento” indicou o MAI.
No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que se assinala, hoje, 25 de novembro, é lançada a Campanha Nacional de Sensibilização #NãoSouUmSaco, promovida pela Guarda Nacional Republicana, e realiza-se uma Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres, em Lisboa, a partir das 17h30, no Largo do Intendente. Em ambas as iniciativas marca presença Eduardo Cabrita, Ministro da Administração Interna.
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