
Dados da China e de Itália mostram que as pessoas com idades entre 60 e 69 anos apresentam alto risco de complicações e morte por COVID-19, como indicam as taxas de mortalidade ocorridas de 3,5% na Itália e 3,6% na China. Também países como a Suíça e França, incentivam as pessoas com 65 anos ou mais a aplicar medidas estritas de saúde pública devido ao aumento do risco de doenças graves e morte.
Azeem Majeed, chefe do Departamento de Cuidados Primários e Saúde Pública do Imperial College London, em artigo publicado no Journal of the Royal Society of Medicine refere que, embora esse grupo de 60 a 69 anos tenha menor risco de doenças graves quando comparado com as pessoas com 70 ou mais anos, o seu risco é ainda considerável.
No artigo, os especialistas do Imperial College London e da Universidade de Exeter, referem que “a política do Reino Unido está em desacordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirma que as pessoas com mais de 60 anos de idade são as de mais alto risco, e que exigem medidas preventivas adicionais”.
Os especialistas indicam que “a disseminação nacional (Reino Unido) e global de COVID-19 está a acelerar. Para reduzir as hospitalizações, internamentos intensivas e os óbitos, recomendamos que para as pessoas com idades entre 60 e os 69 anos sejam particularmente rigorosos ao implementar medidas de saúde pública, como distanciamento social e higiene pessoal”.
Os autores do artigo concluem: “Na ausência de orientação do governo, as pessoas deste grupo etário podem tomar as suas próprias decisões informadas sobre como minimizar os riscos de infeção de COVID-19. Isto pode incluir isolar-se de maneira semelhante à recomendada pelo governo do Reino Unido para as pessoas com 70 anos ou mais”.
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