Eurobarómetro: 58% dos portugueses consideram prioritário que os fundos europeus sejam usados em infraestruturas de saúde e educação

Eurobarómetro: 58% dos portugueses consideram prioritário que os fundos europeus sejam usados em infraestruturas de saúde e educação
Eurobarómetro: 58% dos portugueses consideram prioritário que os fundos europeus sejam usados em infraestruturas de saúde e educação

O último inquérito Eurobarómetro mostra que 40% dos inquiridos têm conhecimento de projetos financiadas pela União Europeia (UE), e 79% acreditam que esses projetos contribuem positivamente para as condições de vida dos respetivos países ou regiões. Em Portugal foram 78 % dos inquiridos consideram que as medidas europeias no âmbito da política de coesão contribuem para uma melhoria das condições de vida.

Dois terços dos inquiridos na UE indicaram conhecer pelo menos um fundo da Política de Coesão, como o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Fundo de Coesão, o Fundo Social Europeu, o Interreg ou o Fundo para uma Transição Justa. O conhecimento é maior na Polónia, com 92% e na Eslováquia com 91%.

Em média, 17% dos inquiridos na UE afirmaram ter beneficiado pessoalmente de um projeto apoiado pelo FEDER ou pelo Fundo de Coesão, em Portugal a percentagem foi de 13%, sendo a percentagem mais baixa na França e Bélgica com 6% e a mais alta na Polónia com 58%.

Em termos de investimentos futuros da UE, 49% dos entrevistados dão prioridade à melhoria das infraestruturas de saúde e educação, em Portugal essa prioridade sobe para 58%. Em media 38% dos europeus consideraram a proteção ambiental, os recursos hídricos e a ação climática, em Portugal foi de 37%. Na criação de empregos e o acesso ao mercado de trabalho a média europeia foi de 31%, em Portugal foi de 21%. No caso da melhoria da habitação e da eficiência energética, a media europeia foi de 27%, em Portugal sobe para 30%.

Para 64% dos europeus inquiridos a política de coesão deve apoiar todas as regiões da UE, em 63% dá enfase às áreas com elevado desemprego, 51% às áreas urbanas desfavorecidas e 50% às regiões rurais ou montanhosas remotas.