Passaram-se quase cem anos desde os “loucos anos 20”. Será que os novos vão ser tão arrebatadores como aqueles que são retratados nos livros de história? Procurando responder a esta questão, através de um vaivém entre o passado e um presente incerto, o coletivo SillySeason apresenta-se pela primeira vez nos espaços do Teatro Nacional São João (TNSJ) com a estreia de Folle Époque.
O espetáculo vai estar em cena de 22 a 25 de outubro no Teatro Carlos Alberto (TeCA), no Porto.
Os anos 1920 foram uma década próspera, mas também de falência, marcado pela emancipação das mulheres e a afirmação das artes e da cultura, mas também pelo crash bolsista de 1929 e a ascensão do nazismo. Ao evocar o centenário desta era, Folle Époque propõe a sua revisitação contra o pano de fundo da atualidade. Convocando narrativas hipotéticas que remetem para estes dois tempos, o espetáculo constrói-se entre a “realidade-real” e a “realidade-ficção”, precipitando-se para uma catástrofe iminente.
Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira são os responsáveis pela conceção e direção de Folle Époque, integrando ainda o elenco responsável por dar vida a este jogo de reduplicação, que conta também com a interpretação de Rodolfo Major, Sara Ribeiro e Teresa Coutinho.
A coprodução SillySeason, TNSJ e Centro Cultural de Belém pode ser vista na quinta e sexta-feira, às 21h00; no sábado, às 19h00; e no domingo, às 16h00. Os bilhetes têm um custo de 10 euros.
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