Matosinhos Independente: um movimento cívico a pensar na eleições autárquicas

Joaquim Jorge cria movimento Matosinhos Independente, uma plataforma para uma candidatura às eleições autarcas de 2021. Dia 26 de setembro, em Leça do Bálio, o Movimento realiza mais um encontro para auscultar os matosinhenses.

Matosinhos Independente: um movimento cívico a pensar na eleições autárquicas
Matosinhos Independente: um movimento cívico a pensar na eleições autárquicas. Foto: DR

Depois de 14 anos a liderar a iniciativa Clube dos Pensadores, Joaquim Jorge assume agora um novo objetivo, ser eleito para a Câmara Municipal de Matosinhos.

O movimento cívico Matosinhos Independente, liderado por Joaquim Jorge, assume-se como uma plataforma de candidatura às eleições autárquicas de 2021. Neste movimento de cidadania pretende-se reunir os matosinhenses em torno de ideias para a cidade que deem resposta aos desafios presentes e futuros e sobretudo às aspirações e expetativas individuais dos seus habitantes.

Joaquim Jorge considera que o mais importante é ouvir as pessoas, e para isso o Movimento tem vindo a realizar encontros e reuniões. No dia 26 de setembro, vai realizar o seu terceiro encontro operacional que terá lugar em Leça do Balio. Um encontro aberto a todos os que desejem participar por um Matosinhos orientado para o futuro.

O movimento Matosinhos Independente conhece as dificuldades do percurso a trilhar e por isso pretende auscultar a opinião dos residentes de cada freguesia e mostrar-lhe da importância de um movimento de cidadania chegar ao Município, sendo que para isso é necessária a recolha de 15 mil assinaturas para poder apresentar-se aos eleitores, nas autárquicas, em outubro de 2021.

Para Joaquim Jorge este número de assinaturas é elevado. Um número de assinaturas que penaliza os movimentos cívicos independentes que surjam da sociedade, ao contrário dos partidos que não necessitam desta exigência, tanto mais que neste caso o controlo se coloca a vários níveis como sejam as mudanças de residência do eleitor ou o seu desaparecimento por morte.

O promotor da iniciativa está consistente das dificuldades de se apresentar aos eleitores perante a força dos partidos, dado que entre outras situações, e ao longo do tempo, os partidos no poder vão criando elos através da conceção “de subsídios e de outro tipo de benesses”.

Ao longo do tempo “os matosinhenses votam PS porque é mais cómodo e há uma espécie de lealdade em função de favores feitos ao longo destes anos. Contudo em Matosinhos nunca houve uma verdadeira alternativa para os matosinhenses poderem optar” referiu Joaquim Jorge.

No entender do líder do Matosinhos Independente “para que uma democracia funcione, em primeiro de tudo é necessária uma alternativa de poder, e que as pessoas não se demitam das suas responsabilidades” e se comprometam a participar ativamente enquanto elementos da sociedade.

“O Matosinhos Independente quer ser uma alternativa e uma referência”. Quer maior qualidade de vida para matosinhenses, e para isso defende, entre outras medidas: “um IMI mais baixo; preço da água mais baixo; recolha de lixo eficiente; ruas sem buracos e devidamente sinalizadas; iluminação das ruas e locais; policiamento em condições; jardins arranjados e praias limpas e sem poluição”.