Militares vão apoiar na distribuição da vacina COVID-19

Forças Armadas vão dar apoio ao SNS na implementação do Plano de Vacinação de Combate à COVID-19, nomeadamente no desenvolvimento da operação logística que vai garantir a distribuição das vacinas pelos diferentes pontos de vacinação.

Militares vão apoiar na distribuição da vacina COVID-19
Militares vão apoiar na distribuição da vacina COVID-19. Foto: © Rosa Pinto

As Forças Armadas vão contribuir com o desenvolvimento da operação logística que vai garantir a distribuição das vacinas pelos diferentes pontos de vacinação, em todo o país, como consta do Plano de Vacinação de Combate à COVID-19.

A Defesa Nacional continua a dar um apoio importante na estratégia de combate à pandemia, nomeadamente no rastreio epidemiológico à COVID-19. Para esta ação foram disponibilizadas equipas de militares, constituídas por oficiais, sargentos e praças, para reforçar a capacidade de rastreio das Administrações Regionais de Saúde e dos respetivos Agrupamentos de Centros de Saúde.

O Ministério da Defesa Nacional (MDN) indicou que na presente data estão envolvidos, nesta frente de colaboração com as autoridades de saúde pública, 260 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, divididos por 14 equipas, estando já a operar 7 equipas (122 militares) em resposta às solicitações da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, da Administração Regional de Saúde do Norte e da Administração Regional de Saúde do Alentejo. Mas o MDN indicou que o empenhamento das Forças Armadas no reforço da capacidade de rastreio poderá chegar, se necessário, aos 500 militares.

Também estão a ser disponibilizadas as competências das Forças Armadas à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo através do Núcleo de Apoio à Decisão (NAD), constituído por oficiais do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), para ajudar na gestão das camas hospitalares disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS), para receber doentes infetados pelo SARS-CoV-2.

No apoio de retaguarda para doentes COVID-19, o Centro de Apoio Militar de Belém e o Hospital das Forças Armadas – Polos de Lisboa e do Porto têm vindo a acolher pacientes de várias instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.

O MDN explicou que a capacidade de acolhimento temporário das Forças Armadas encontra-se igualmente ativada, com um total de 674 camas disponíveis nos 9 Centros de Acolhimento de doentes, localizados em unidades militares dos três Ramos.

“As Forças Armadas mantêm o seu dispositivo em prontidão, por forma a responder com celeridade e eficácia às múltiplas solicitações de várias entidades e diferentes áreas governativas, que além da Saúde abrangem também setores como a Educação, Justiça ou Segurança Social, com ações de formação e sensibilização para higienização de espaços em 570 escolas, 55 ações em prisões e, mais recentemente, 1.445 ações de sensibilização presenciais já realizadas em lares de norte a sul do país”, referiu o MDN em comunicado.