A variante Delta (indiana) do coronavírus SARS-CoV-2 está a percorrer o mundo a um ritmo alarmante, e a gerar um novo pico no número de pessoas infetadas e de mortes pela COVID-19. A Delta está já em mais de 104 países, e o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que em breve será a estirpe do coronavírus dominante, em circulação em todo o mundo.
Para o Diretor-Geral da OMS o fornecimento e distribuição de vacinas é extremamente desigual e injusta. No fim-de-semana, os ministros das finanças do G20 reconheceram a importância de maior apoio para garantir que os testes, tratamentos e vacinas sejam distribuídos de forma equitativa no mundo.
A AstraZeneca tem vindo a aumentar a capacidade de produção de vacinas. Para além da Europa, Índia e Coreia do Sul, o Diretor-Geral da OMS anunciou que mais duas fábricas, no Japão e na Austrália, receberam autorização de produção no âmbito do Uso de Emergência da OMS, elevando as unidades de produção de vacinas da AstraZeneca para cinco.
