TikTok reúne recursos para combater desinformação no período das eleições legislativas em Portugal

TikTok reúne recursos para combater desinformação no período das eleições legislativas em Portugal
TikTok reúne recursos para combater desinformação no período das eleições legislativas em Portugal. Foto: Rosa Pinto

O TikTok cria task-force para combater a desinformação durante o período eleitoral em Portugal. A plataforma indica que desde 2020 tem vindo a trabalhar para proteger a integridade da informação em mais de 200 eleições em todo o mundo. O objetivo é “manter um espaço cívico onde as pessoas possam expressar-se e criar comunidades.”

Durante as eleições legislativas portuguesas, a task-force local às eleições irá utilizar tecnologias para prevenir conteúdos nocivos e ajudar as pessoas a distinguir factos de conteúdos de desinformação. O TikTok anunciou o lançamento do Centro Eleitoral, que é um espaço na plataforma onde os utilizadores (em Portugal) poderão encontrar informação eleitoral fiável nas próximas semanas.

Conectar as pessoas a fontes de informação fidedignas

A partir de 22 de abril, passou a estar disponível na plataforma um Centro Eleitoral, com o objetivo de facilitar o acesso a informação credível sobre o processo de votação e sobre as eleições. O TikTok colaborou diretamente com entidades reguladoras portuguesas, responsáveis por salvaguardar a integridade do processo eleitoral, de forma a apresentar a abordagem da plataforma.

O Centro Eleitoral do TikTok representa um passo fundamental para salvaguardar a integridade do processo eleitoral. Os utilizadores terão acesso a informações de fontes fidedignas. Para garantir a máxima visibilidade e facilidade de acesso, o TikTok irá classificar os destaques dos conteúdos relacionados com as eleições legislativas portuguesas de 2025.

As classificações irão funcionar como um portal para o Centro Eleitoral, oferecendo aos utilizadores acesso a informações eleitorais abrangentes. Além disso, os utilizadores que procuram conteúdo relacionado com as eleições poderão descobrir e interagir facilmente com o Centro Eleitoral no TikTok.

O objetivo com a task-force é o acesso a informação credível no TikTok e oferecer contexto importante sobre conteúdos e contas. Mas a plataforma indica que também são identificadas contas de meios de comunicação do Estado, são atribuídos selos de “verificado” a contas para indicar que são autênticas e exigimos que os criadores assinalem conteúdos gerados por IA, disponibilizando ferramentas que facilitam esse processo.

Prevenir a desinformação nociva

O TikTok indica que protege a comunidade de utilizadores aplicando políticas rigorosas contra desinformação nociva e tentativas de enganar os utilizadores. Para o efeito refere que foram feitos investimentos em tecnologias avançadas de moderação e numa equipa de milhares de profissionais dedicados à segurança, que trabalham em conjunto para proteger a comunidade. Isso inclui a Taskforce responsável pela Eleições Legislativas em Portugal.

O TikTok esclarece que proibiu a desinformação nociva e que pode identificar conteúdos não verificados, impedindo que sejam recomendados (não aparecem na página “Para Ti”) e que irá alertar os utilizadores antes de partilharem esse tipo de conteúdo.

A nível global, a plataforma indica que colabora com mais de 20 organizações de verificação de factos acreditadas pelo IFCN, incluindo 14 na Europa, para avaliar a veracidade dos conteúdos e garantir que as equipas da plataforma aplicam as políticas de forma precisa. Em Portugal, a colaboração inclui o Polígrafo, onde a colaboração é também em vídeos educativos sobre desinformação, que estão disponíveis na plataforma no Centro Eleitoral.

Desencorajar atividades fraudulentas

O TikTok indica que a plataforma está extremamente atenta a tentativas de prejudicar interações reais e para isso conta com equipas a tempo inteiro dedicadas a combater comportamentos fraudulentos. Assim, são proibidas “operações de manipulação dissimulada”, em que várias contas trabalham em conjunto, de forma fraudulenta, para tentar influenciar a discussão pública sobre questões sociais importantes (que serão reportadas no nosso Centro de Transparência). Também são proibidas falsificações de identidade ou tentativas de aumentar artificialmente o alcance dos conteúdos através de interações falsas, como “bots”.

Os meios de comunicação estatais também não têm autorização para fazer publicidade para audiências fora do país onde estão registados, e é restringido o alcance dessas contas se tentarem direcionar-se a públicos estrangeiros através de conteúdos com assuntos atuais.

Prevenir conteúdos enganadores gerados por IA

Para proteger os visualizadores de serem induzidos em erro, o TikTok exige que os criadores identifiquem os Conteúdos Gerados por IA (AIGC, na sigla em inglês) e lembra que a Plataforma tem sido consistentemente líder na indústria no que diz respeito à adoção de novas ferramentas e tecnologias de rotulagem de IA, incluindo um botão de rotulagem para criadores e Credenciais de Conteúdo C2PA que permitem identificar AIGC criado noutras plataformas.

Conteúdos prejudiciais gerados por IA não são permitidos, mesmo quando estão identificados. Isso inclui conteúdos gerados por inteligência artificial que retratem de forma falsa figuras públicas a fazerem uma recomendação, a serem sugeridas, ou a serem vítimas de bullying ou assédio.

Proibição de Anúncios Pagos

Como plataforma de entretenimento, há muito tempo que o TikTok proibe a publicidade política paga no TikTok, porque refere não contribui para uma experiência autêntica e criativa na plataforma. Contas de governos, políticos ou partidos políticos (“GPPPAs” na sigla em inglês) não têm autorização para utilizar funcionalidades de publicidade ou monetização, estando sujeitas a regras adicionais específicas, devido ao papel de interesse público que desempenham em contexto cívico.

O TikTok conclui referendo que está constantemente a trabalhar para manter a integridade da plataforma, especialmente durante as eleições. Em Portugal, indica que irá continuar a investir para estar um passo à frente de possíveis ameaças, ao mesmo tempo que é facilitado o acesso a fontes de informação fidedignas para quem interage com conteúdos eleitorais na plataforma.