Celebrações de 12 e 13 de maio em Fátima sem presença física de peregrinos

Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, esclareceu que as celebrações de 12 e 13 de maio, em Fátima, não vão ter a presença física de peregrinos, para evitar risco de propagação de COVID-19. As celebrações vão ser transmitidas pela comunicação social.

Celebrações de 12 e 13 de maio em Fátima sem presença física de peregrinos
Celebrações de 12 e 13 de maio em Fátima sem presença física de peregrinos. Foto: © Rosa Pinto

O bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, confirmou que a Peregrinação Internacional Aniversária de maio vai decorrer, como já antes tinha sido anunciado, e por isso não vai ter a presença física de peregrinos, para prevenir eventual risco de propagação do novo coronavírus, e apenas uma presença simbólica de intervenientes na celebração e funcionários do Santuário.

As celebrações dos dias 12 e 13 de maio vão ser transmitidas pelos órgãos de comunicação social e digital” e mantêm o mesmo modelo de programação. Assim, o Terço às 21h30, seguido da Procissão das Velas. No dia 13 será rezado o Terço, às 09h00, seguido de Missa Internacional e Procissão do Adeus.

O Cardeal esclareceu: “Estamos conscientes de que um aglomerado imprevisível de pessoas na Cova da Iria, a 12 e 13 de maio, numa altura em que o risco epidémico é elevado, contraria as orientações das autoridades de saúde, que optaram por fazer um desconfinamento gradual e faseado”.

António Marto pede a todos os peregrinos que “por mais que o nosso coração desejasse estar em Fátima, a celebrar comunitariamente no mesmo lugar, como acontece desde 1917, a prudência aconselha-nos a que desta vez não seja assim” e que, neste ano, possam seguir as celebrações através dos meios de comunicação.

E reforça que “a decisão da Igreja Católica de seguir as indicações das autoridades civis no sentido de suspender as celebrações religiosas decorre da responsabilidade de fazer o que está ao seu alcance para não colocar em perigo a saúde pública, em sintonia com o mandato evangélico do amor ao próximo”.

D. António Marto referiu ainda: “Mantemos esta opção dolorosa na expetativa de, quanto antes, podermos ter neste Santuário as multidões que, na alegria da fé, se reúnem para celebrar e rezar”.