Empresa luso-britânica Tekever fabrica drones de última geração para Forças Armadas britânicas

Empresa luso-britânica Tekever fabrica drones de última geração para Forças Armadas britânicas
Empresa luso-britânica Tekever fabrica drones de última geração para Forças Armadas britânicas

A Royal Air Force (RAF) ou Força Aérea Real britânica, está a investir numa fase inicial 19 milhões de libras (cerca de 22,31 milhões de euros) em drones de última geração, fabricados no Reino Unido, e que já empregam diretamente 200 técnicos de engenharia altamente qualificados em diversas localidades no país.

Entretanto a empresa de tecnologia luso-britânica Tekever, que fabrica os drones no Reino Unido, planeia investir no país mais 400 milhões de libras (cerca de 470 milhões de euros), nos próximos 5 anos, que criarão até 1.000 empregos altamente qualificados.

Os novos drones de última geração da RAF, fabricados pela Tekever no Reino Unido, conhecidos por “StormShroud”, entraram em operação na sexta-feira, 2 de maio de 2025. Estes são o mais recente reforço às capacidades das Forças Armadas do Reino Unido, que vêm colhendo os benefícios da experiência da Ucrânia no campo de batalha.

O Governo de Londres indicou que continua a desempenhar um papel de liderança nas negociações de paz, incluindo na dinamização das conversações que ocorreram em Roma no último fim-de-semana entre líderes dos EUA e da Ucrânia. O Reino Unido também está a impulsionar o planeamento de uma Coligação de países de apoio à Ucrânia, bem como a acelerar a cooperação industrial de defesa entre o Reino Unido e a Ucrânia.

Entretanto, o Governo de Londres lembrou que os drones Tekever AR3 e AR5 têm sido amplamente utilizados na linha de frente do combate na Ucrânia, acumulando mais de 10.000 horas de voo para as forças ucranianas. Agora a RAF está a dar o próximo passo ao integrar a tecnologia avançada de codificação de sinais aos drones para reforçar as defesas do Reino Unido.

O Governo de Londres indicou que tem o compromisso de aumentar os gastos com defesa para 2,5% do PIB até 2027, isto referiu, significa “empregos mais seguros e bem pagos para uma geração que tem orgulho de manter o país seguro.”

“Investir na defesa é investir no futuro deste país. Investir nas Forças Armadas e na indústria de defesa é salvaguardar a segurança económica e nacional, colocando dinheiro de novo nos bolsos do trabalhador britânico e protegendo-o por gerações futuras”, referiu o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.