FCT e AKDN abrem concurso de projetos conjuntos de investigação

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) em parceria com a Aga Khan Development Network (AKDN) abrem concurso, até 6 de junho, para candidaturas a financiamento para projetos conjuntos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico.

FCT e AKDN abrem concurso de projetos de investigação
FCT e AKDN abrem concurso de projetos de investigação. Foto: Rosa Pinto

O primeiro concurso para financiamento de projetos científicos, ao abrigo do Protocolo de Cooperação Científica e Tecnológica estabelecido entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e o Imamat Ismaili, celebrado a 12 de maio de 2016, está aberto até 6 de junho de 2017.

O protocolo que define a parceria entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Aga Khan Development Network (AKDN) prevê que o Imamat Ismaili conceda um financiamento total de 10 milhões de euros ao longo dos próximos 10 anos.

O concurso agora aberto prevê um financiamento pelo Imamat Ismaili até 1,5 milhões de euros, e dirige-se “exclusivamente a iniciativas existentes e colaborações entre instituições científicas e académicas dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) e instituições de investigação científica e académicas portuguesas”.

Com o financiamento dos projetos aprovados no concurso, os promotores têm como objetivo “contribuir para o desenvolvimento e expansão de iniciativas em curso que contribuam para consolidar as capacidades de investigação nos referidos países africanos.”

De acordo com a FCT são aceites a concurso propostas “sobre disciplinas emergentes no contexto da ‘qualidade de vida’, entre as quais estão a segurança alimentar e a biodiversidade, o desenvolvimento na infância, políticas de educação e avaliação, habitat, sistemas sustentáveis de energia e desenvolvimento urbano, redução da pobreza, reinstalação de migrantes, a sociedade civil e o pluralismo.”

A FCT indica que as “propostas devem incentivar a colaboração multidisciplinar e assegurar recursos e duração suficientes para permitir um impacto significativo em Portugal e nos PALOP”, nas áreas dos projetos candidatos a financiamento.

O financiamento por projeto vai até 300 mil euros. Um financiamento que se destina “a incentivar e fortalecer competências e capacidades científicas, técnicas, humanas e sociais dirigidas ao progresso da ‘qualidade de vida’ nos PALOP e noutras regiões de África.”