Investimento de 300 mil no Turismo em espaço Rural em Nisa

A riqueza da paisagem, a gastronomia, as artes tradicionais, a arqueologia, monumentos megalíticos e o turismo da natureza potenciado pelo Geopark Naturtejo são as premissas para mais uma aposta de Turismo Rural em Nisa. Um destino ‘Wellness’.

Investimento de 300 mil no Turismo em espaço Rural em Nisa
Investimento de 300 mil no Turismo em espaço Rural em Nisa. Foto: DR

A Tapada da Queijeira, em Nisa, é o mais recente investimento no Turismo em espaço Rural do Alentejo. Um destino “Wellness” potenciado pela riqueza da paisagem, a gastronomia, as artes tradicionais, a arqueologia, monumentos megalíticos e o Geopark Naturtejo, entre outros.

A nova unidade hoteleira já está em construção na freguesia de Montalvão, concelho de Nisa, distrito de Portalegre, numa propriedade de 11 hectares de montado de sobro e azinho. O empreendimento, que envolve um investimento de 300 mil euros, deverá receber os primeiros hóspedes maio 2019.

A Tapada é um produto pensado e desenvolvido com base nas necessidades do turista, “que pretende fazer parte de uma história original e criativa”. Com este produto “pretende-se uma mudança de paradigma: passar da experimentação à interiorização, através de uma experiência participativa do ponto de vista físico e emocional.”

Os promotores, originários de Coimbra, estão a desenvolver “programas tailor made, que são apresentados por especialistas portugueses de renome, que incluem laboratórios criativos, ações de enriquecimento pessoal, abordagens comportamentais, workshops ou showcooking.”

O empreendimento em Nisa conta com quatro quartos em casa e outras quatro unidades de alojamento estilo bungalow. Cada um dos bungalows tem associado tema distinto, e um é acessível a indivíduos com mobilidade reduzida.

Na casa principal a sala de pequenos-almoços vai disponibilizar todos os dias pão, bolos, compotas e sumos caseiros. A Tapada da Queijeira disponibiliza também, com acesso libre, piscina exterior, centro de fitness, sauna e jacúzi.

Para o promotor o empreendimento vai beneficiar e também valorizar os recursos envolventes, como sejam: as termas da Fadagosa de Nisa, as artes tradicionais (peças de barro vermelho, alinhavados, rendas de Bilros, frioleiras), a arqueologia (Castelo de Nisa), os monumentos megalíticos (Roteiro de Esculturas de Alpalhão), a gastronomia (pratos e doces típicos, queijos e enchidos produzidos com Indicação Geográfica Protegida) e o turismo da natureza (Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, trilhos e percursos pedestres).

Com uma posição ecológica a Tapada da Queijaria vai ter uma decoração que “passa pelo restauro de objetos e materiais que foram colecionados ao longo dos anos.”

O empreendimento turístico “pretende ser um espaço de repouso e bem-estar, onde todos são convidados a valorizar a sua saúde através da oferta proporcionada pela Tapada e sua envolvente.” Também está pensado um programa de apoio destinado ao mercado internacional “alinhado com as pretensões de Segurança e Saúde.”