Ministro da Agricultura apela aos pastores para não realizarem queimadas

Com previsões meteorológicas a indicarem agravamento do risco incêndio nos próximos dias, o Ministro da Agricultura lança apelo aos pastores para não realizarem queimadas. Governo prepara programa específico para após período crítico.

Ministro da Agricultura apela aos pastores para não realizarem queimadas
Ministro da Agricultura apela aos pastores para não realizarem queimadas. Foto: © Rosa Pinto

As previsões meteorológicas que apontam para uma situação de agravamento do risco incêndio nos próximos dias leva o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR) a lançar um apelo aos pastores e aos criadores de gado para não realizarem queimadas.

O MAFDR refere que a realização de queimadas é o meio mais utilizado para promover a renovação das pastagens por parte dos pastores e dos criadores de gado, e por isso o Ministro faz um apelo para que sejam observadas “escrupulosamente as normas que vigoram durante o período crítico, no âmbito do Sistema Nacional de Defesa contra Incêndios, entre 01 de julho e 30 de setembro, durante o qual são proibidas as queimadas extensivas”.

Em comunicado o MAFDR indica que “para apoiar os pastores e os criadores de gado na realização das queimadas, logo que esteja ultrapassado o período critico e as condições meteorológicas o permitam, o Governo está a preparar um programa específico, que será oportunamente apresentado”.

“A violação das normas em vigor durante o período crítico constitui contraordenação, cuja coima pode ir de 140 a 5.000 euros, para pessoas singulares, e de 800 até 60.000 euros para pessoas coletivas. Caso origine um incêndio, o autor pode incorrer em crime de incêndio florestal”, lembra o MAFDR, no comunicado.