Museu Nacional Soares dos Reis apresenta exposição “Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações”

Museu Nacional Soares dos Reis apresenta exposição “Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações”
Museu Nacional Soares dos Reis apresenta exposição “Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações”. Foto: Wikipedia

A exposição “Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações” no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), no Porto, mostra mais de 230 objetos das reservas, biblioteca e arquivo do Museu, bem como da Casa-Museu Fernando de Castro.

Uma exposição visitável desde a sua inauguração a 10 julho 2025, pelas 18h30, até 22 de novembro de 2025, de terça a domingo, das 10h00 às 18h00, com entrada livre para residentes em Portugal. Uma exposição que recebe o apoio de mecenato do BPI e Fundação “la Caixa”, e o apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Soares dos Reis.

O comissariado literário da Exposição é de Gonçalo M. Tavares e comissariado científico de Ana Bárbara Barros, José da Costa Reis e Paula Fortuna Oliveira, do Museu Nacional Soares dos Reis. A mostra estrutura-se em três núcleos centrais – Objetos e Viajantes, O Olhar (d)o Outro e Contaminações. Sobre a exposição, Gonçalo M. Tavares escreveu: “Viajamos porque nada no mundo nos consola por completo, nenhum espaço, nenhuma pessoa, nenhuma ideia, nenhum projeto. É preciso sair do lugar.”

De um acervo de mais de 18.000 bens culturais, o Museu Nacional Soares dos Reis apresenta na sua Exposição de Longa Duração pouco mais de 1.400, pelo na “Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações” permitirá agora dar a conhecer outros objetos de valor inestimável, numa narrativa construída a partir do tema orientador da programação do Museu para 2025: Confluências e Criação.

No vasto acervo museológico conservado nas reservas do Museu, encontram-se numerosos objetos que testemunham uma longa história de contactos e de relações, diretas e indiretas, entre Portugal e diversos pontos do globo. Através deles, descreve o Museu, em nota à imprensa, “promove-se a reflexão, à luz da contemporaneidade, sobre as convergências e os processos de criação de que resultou tanto do que é, hoje, o nosso Património Cultural.”

Para a organização da exposição houve “uma oportuna reflexão interna, com uma equipa técnica alargada, acerca do acervo em exposição e sobretudo em reserva no MNSR, que resumidamente se caracteriza por ser, em larga maioria, associado à arte (e seu ensino), aos colecionismos nacionais e à história dos portugueses até meados do século XX.”