Pessoas com deficiência sofrem de “desigualdades na saúde”

No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de dezembro, a Organização Mundial da Saúde, lembra que as pessoas com deficiência sofrem de fatores injustos dentro e fora do sector da saúde.

Pessoas com deficiência sofrem de “desigualdades na saúde”.
Pessoas com deficiência sofrem de “desigualdades na saúde”.

Mais de 1,3 mil milhões de pessoas sofrem atualmente de deficiências significativas, o que representa 16% da população mundial. Muitas pessoas com deficiência morrem mais cedo, correm maior risco de desenvolver uma série de problemas de saúde e sofrem mais limitações no funcionamento diário do que o resto da população, descreve a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quando se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de dezembro, a OMS refere que aos riscos e problemas da deficiência são “desigualdades na saúde” porque “são em grande parte evitáveis ​​e motivados por fatores injustos dentro e fora do sector da saúde”.

Estes fatores a OMS indica como exemplo, “a discriminação nas nossas sociedades, as políticas injustas, os determinantes da saúde, a falta de acesso ou de qualidade dos cuidados e as atitudes negativas dos profissionais de saúde – para citar apenas alguns”.

“Estas desigualdades na saúde são um lembrete claro de que as pessoas com deficiência são muitas vezes deixadas para trás e que alcançar uma boa saúde e bem-estar para todos (ODS3) requer a participação significativa e o empoderamento das pessoas com deficiência”, refere a OMS.

Em 2019, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, lançou a Estratégia de Inclusão da Deficiência para trazer a inclusão da deficiência em todos os trabalhos e funções essenciais de todo o sistema da ONU. A Estratégia deu-nos as ferramentas para iniciar uma transformação sistémica ousada e está a impulsionar um progresso sem precedentes para, com e pelas pessoas com deficiência em todo o mundo, descreve a OMS.

Para a OMS estas conquistas são demonstrações notáveis ​​do valor do planeamento sistémico para a inclusão das pessoas com deficiência, um motivo de celebração e uma fonte de aspiração para prosseguir estes esforços.