Programa Revive Natureza aprovado pelo Governo inclui 96 imóveis

Antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais vão dinamizar o turismo da natureza. O programa Revive Natureza aprovado hoje pelo Governo vai recuperar os imoveis criar emprego local e dinamizar as economias locais.

Programa Revive Natureza aprovado pelo Governo inclui 96 imóveis
Programa Revive Natureza aprovado pelo Governo inclui 96 imóveis. Foto: © Rosa Pinto/Arquivo

O Programa Revive Natureza, que vai permitir a criação de uma rede de imóveis públicos sem uso, inseridos na Natureza, em todo o país e que permitirá a sua recuperação através da exploração para fins turísticos, foi hoje aprovado em Conselho de Ministros.

O Novo Revive Natureza será operacionalizado através de um Fundo Imobiliário Especial que vai a ter a seu cargo, numa fase inicial, a gestão de 96 imóveis do Estado, do Norte ao Sul do país. Destes imóveis fazem parte, na sua maioria, antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais.

O objetivos do programa Revive Natureza é fundamentalmente recuperar os imóveis, criar emprego local e dinamizar as economias locais, através das redes de oferta e valorização dos produtos endógenos. Passando a ser “um importante instrumento para o desenvolvimento regional do território, nomeadamente do interior do país”.

O Turismo de Natureza é um dos segmentos que regista um maior crescimento de procura internacional, com 21% ao ano, representando um mercado de 22 milhões de viagens internacionais por ano na Europa e mais de 600 milhões de euros. Um tipo de Turismo que deixa mais valor no território e os turistas ficam mais tempo no destino.

O desenvolvimento do Turismo de Natureza permite promover o país como um destino de referência de turismo sustentável, aproveitando as características ecológicas, geológicas e culturais de cada área natural onde se inserem os imóveis que fazem parte do Revive.

Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, referiu: “É uma grande conquista para Portugal transformar estes imóveis sem uso em verdadeiros instrumentos de dinamização do território, e assim posicionar Portugal como um destino de referência em turismo sustentável”.