O governo do Reino Unido autorizou o Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) a usar a dexametasona no tratamento da COVID-19. Trata-se de um tratamento inovador que até agora mostrou reduzir o risco de morte em pacientes graves da doença.
A dexametasona é um medicamento anti-inflamatório que agora é aprovado para tratar todos os pacientes hospitalizados no Reino Unido com COVID-19 que necessitam de oxigénio, incluindo os que estão com recurso a ventiladores.
Em comunicado o Governo britânico indica que foi comprovado que o medicamento reduz significativamente o risco de morte em pacientes com COVID-19 em ventilação, até 35%, e em pacientes que necessitam de oxigénio em 20%, permitindo reduzir a taxa de mortalidade total em 17%, em 28 dias.
Os ensaios clínicos com a dexametasona foram financiados pelo governo do Reino Unido, através do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR, sigla em inglês) e Pesquisa e Inovação do Reino Unido (UKRI, sigla em inglês). Este estudo RECOVERY da Universidade de Oxford é o primeiro ensaio clínico no mundo a mostrar um tratamento que tem um impacto significativo na redução de mortalidade em pacientes de COVID-19.
O Governo indicou que já tomou medidas para garantir o fornecimento de dexametasona no Reino Unido, comprando com antecedência mais medicamento, e que em stock “já existe tratamento suficiente para mais de 200.000 pessoas”.
Matt Hancock, Secretário de Saúde, do Governo britânico, referiu: “A partir de hoje, o tratamento padrão para a COVID-19 incluirá dexametasona, para ajudar a salvar milhares de vidas enquanto lidamos com este terrível vírus”.
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