Vacinas COVID-19 falsas à venda no México e na Polónia

Farmacêutica Pfizer confirma venda de vacinas falsas no México e na Polónia. A situação pode estar a ocorrer em outros países. Check Point Software alerta para venda de certificados de vacinação falsos e testes negativos à COVID-19 forjados.

Vacinas COVID-19 falsas à venda no México e na Polónia
Vacinas COVID-19 falsas à venda no México e na Polónia.

vacinas COVID-19 falsas a ser vendidas no México e na Polónia o que é considerado muito preocupante, pois enquanto existirem pessoas que preferem pagar por vacinas a empresas não oficiais, devemos assumir que o mesmo se passa noutros locais, indica Rui Duro, Country Manager da Check Point Portugal.

Rui Duro refere que “a Check Point Research (CPR) tem estado a acompanhar a nova tendência de vender testes negativos à COVID-19 e certificados de vacinação falsos na Darknet e em vários fóruns de hacking desde novembro de 2020. Ainda em janeiro deste ano, a CPR denunciou as centenas de anúncios na Darknet com supostas de vacinas para a COVID-19 à venda por 500 dólares, e no final de março o número mais que triplicou, passando os 1200”.

Para o especialista todas as pessoas devem “recusar ofertas provindas de revendedores não oficiais de produtos que podem colocar a sua saúde em risco.”

A Check Point Software alertou ainda para os vendedores que estão a vender certificados de vacinação falsos e testes negativos à COVID-19 forjados a pessoas que precisam deste tipo de comprovativos. Os especialistas em cibersegurança indicam a existência do seguinte:

Falsos ‘passaportes de vacinação’ à venda por 250 dólares – os utilizadores têm apenas de enviar os seus detalhes pessoais e efetuar o pagamento para que o vendedor responda de imediato com os documentos falsos;

Testes negativos à COVID-19 falsos à venda por valores que começam nos 25 dólares;

Anúncios na Darknet de vacinas para a COVID-19 aumentaram 300% nos últimos 3 meses;

Existem vacinas de vários fornecedores à venda e os preços variam entre os 500 dólares e os 1000 dólares por dose: AstraZeneca, Sputnik, SINOPHARM e Johnson & Johnson.