Medidas para facilitar a integração dos mercados de capitais da UE e criar a União de Poupança e Investimentos

Medidas para facilitar a integração dos mercados de capitais da UE e criar a União de Poupança e Investimentos
Medidas para facilitar a integração dos mercados de capitais da UE e criar a União de Poupança e Investimentos. Foto: © UE

A Comissão Europeia está a recolher dados sobre eventuais obstáculos à integração dos mercados de capitais em toda a União Europeia (UE). Um trabalho que faz parte da implementação da estratégia da União de Poupança e Investimentos, adotada em março de 2024.

A estratégia da União de Poupança e Investimentos tem como objetivo impulsionar a competitividade da economia da UE, pela melhoraria da forma como o sistema financeiro da UE mobiliza poupanças para investimentos produtivos, oferecendo mais e melhores oportunidades financeiras para os cidadãos e as empresas.

Para a Comissão Europeia a consulta agora lançada de recolha de dados é uma etapa crucial na recolha de informação para a implementação da União de Poupança e Investimentos. Os dados recolhidos permitirão à Comissão Europeia moldar medidas a apresentar num pacote abrangente no quarto trimestre de 2025.

Na consulta, a Comissão Europeia solicita às partes interessadas que apresentem, até 10 de junho de 2025, as suas opiniões, factos e provas sobre as barreiras à negociação e pós-negociação transfronteiriças, ao alargamento dos fundos de investimento e à harmonização das práticas de supervisão, bem como sobre a simplificação.

A União de Poupança e Investimentos visa criar um ecossistema de financiamento que permita à Europa atingir todo o seu potencial económico. A eliminação das barreiras existentes é essencial para colher os benefícios de um mercado europeu integrado com escala, profundidade, liquidez e sinergias. Ao facilitar o crescimento dos participantes no mercado financeiro em toda a UE, podemos aumentar a eficiência e reduzir os custos, beneficiando tanto as empresas como os cidadãos. Precisamos também de analisar as divergências nas práticas de supervisão, que podem constituir um obstáculo à integração do mercado de capitais e criar custos duplicados. Precisamos de uma supervisão mais forte e harmonizada para garantir a solidez, a estabilidade e a integridade dos mercados de capitais da UE“, afirmou Maria Luís Albuquerque, Comissária responsável pelos Serviços Financeiros e pela União de Poupança e Investimento.