Myanmar continua debaixo de sanções impostas pela União Europeia até 30 de abril de 2026

Myanmar continua debaixo de sanções impostas pela União Europeia até 30 de abril de 2026
Myanmar continua debaixo de sanções impostas pela União Europeia até 30 de abril de 2026. Foto: Rosa Pinto

O Conselho da União Europeia prorrogou as sanções contra Myanmar até 30 de abril de 2026., A decisão uma que foi justificada com a atual situação no país que persiste da grave, incluindo com ações que comprometem a democracia, bem como graves violações dos direitos humanos.

As medidas restritivas aplicam-se atualmente a um total de 106 indivíduos e 22 entidades, e incluem o congelamento de bens e a proibição do fornecimento de fundos ou recursos económicos, direta ou indiretamente, para os sujeitos a sanções ou em seu benefício. Os indivíduos abrangidos pelas sanções também estão proibidos de viajar para a UE.

Também se mantêm em vigor outras medidas como: o embargo de armas e equipamento e restrições à exportação de equipamento para monitorização de comunicações que possa ser utilizado para repressão interna, a proibição de exportação de bens de dupla utilização para utilização pelas forças armadas e pela polícia de fronteira, e a proibição de treino militar e de cooperação com as Forças Armadas de Myanmar (Tatmadaw).

As medidas restritivas da União Europeia (UE) somam-se à retenção de assistência financeira da UE ao país, dado que a mesma iria diretamente para o governo e ao congelamento de toda a assistência da UE que possa ser vista como legitimação da junta militar no poder.

“A UE reitera a sua mais firme condenação das ações tomadas pelos militares de Myanmar desde 1 de fevereiro de 2021 e apela ao fim de todas as formas de violência e à libertação de todos os prisioneiros detidos arbitrariamente”, refere o comunicado do Conselho da União Europeia.

O Conselho da União Europeia indica ainda que “a UE está pronta para impor medidas restritivas adicionais contra os responsáveis ​​pela violência em curso e pelas graves violações dos direitos humanos no país, e continuará a garantir que estas medidas se mantêm direcionadas e não prejudicam a população em geral de Myanmar.”