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Relatório anual da Comissão Europeia sobre grandes incêndios florestais, agora publicado, indica que em 2018, Portugal teve a maior área ardida entre todos os países afetados, com 37.357 hectares, a que se seguiu a Suécia com 21.605 hectares.

Inventário Florestal Nacional, agora concluído, mostra que eucalipto ocupa o segundo lugar, por espécie, da área florestal em Portugal Continental. O sobreiro e azinheira ocupam a maior área e o pinheiro bravo a terceira.

Durante 2019 e até 2021 as equipas de sapadores florestais podem receber, por ano, 40 mil euros de apoio do Fundo Florestal Permanente. A candidatura ao financiamento deixa de exigir a prestação de garantia bancária.

Prazo para apresentação de candidaturas à medida de restabelecimento da floresta foi prorrogado até 15 de abril. A prorrogação implica que o processo de análise e aprovação das candidaturas seja adiado.

Políticas europeias para as florestas podem passar pelo uso de espécies arbóreas de crescimento rápido, mas não nativas, ou por espécies nativas, mas menos produtivas. Abeto de Douglas, espécie não nativa cobre mais de 800.000 hectares das florestas europeias.

Cerca de 30 voluntários, incluindo jovens da Malta de 98 do Madeiro, dos Bombeiros Voluntários de Penamacor e de elementos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas plantaram 50 árvores autóctones na Mapa Municipal de Penamacor.

“Plantar o Futuro” é uma Iniciativa da Universidade de Aveiro que coloca os estudantes a cuidar de árvores “bebés” de viveiro e a planta-las na floresta em fevereiro e março. Cada estudante assume-se padrinho ou madrinha de uma árvore autóctone.

Maioria das florestas europeias é usada para produção de madeira. As florestas também oferecem muitos outros benefícios, bem como, armazenam carbono. Florestas com uma espécie dominante e da mesma idade prestam poucos serviços.

Penamacor assinala Dia da Floresta Autóctone na Mata Municipal. A iniciativa da Câmara Municipal pretende alertar para a importância de preservar a floresta. Dia 23 de novembro, é assinalada uma rota pedagógica onde é possível identificar espécies nativas.

Florestas ricas em espécies permitem combater melhor o aquecimento global e a perda de biodiversidade e suportar melhor as alterações climáticas. Uma floresta com várias espécies possui um aumento de captura de carbono superior a 6,4% por espécie.