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Israelitas colocam obstáculos significativos que dificultam entrega de ajuda do Programa Alimentar Mundial na Faixa de Gaza. Pelo menos 31.819 palestinianos já foram mortos em Gaza e pelo menos 73.934 palestinianos ficaram feridos, desde 7 de fevereiro de 2023.

Taxas de desnutrição aguda entre as crianças no norte de Gaza e Rafah duplica desde janeiro. Militares israelitas lançam operação na área do Hospital Al Shifa, na cidade de Gaza. Número de mortos palestinianos sobe para pelo menos 31.726.

Numa situação de catástrofe, onde a fome ultrapassa os limites críticos, nas primeiras duas semanas de março, as autoridades israelitas continuaram a impedir que a ajuda humanitária possível chega-se ao norte de Gaza.

Sistema de saúde na Faixa de Gaza foi destruído e milhares de palestinianos com doenças crónicas não têm tratamento. Os artifícios militares são um risco para a população mas as forças israelitas não deixam entrar pessoal especializado de desminagem.

Houve uma deterioração dramática na saúde mental das crianças em Gaza, indicou a Save the Children. “A violência, a deslocação, a fome e as doenças, além de quase 17 anos de bloqueio, causaram danos mentais implacáveis às crianças”.

No início do período do Ramadão continuam na Faixa de Gaza os bombardeamentos e os ataques e em resultado mais mortos e feridos palestinianos. A fome extrema está instalada em toda a população incluindo entre as equipas médicas nos hospitais.

No Dia Internacional da Mulher as mulheres grávidas e as lactantes enfrentam, na Faixa de Gaza, uma luta constante para se manterem vivas e aos bebés, mas há mães a enterrar recém-nascidos, por morte devido fome e falta de cuidados médicos.

Camiões com ajuda humanitária impedidos de chegar aos palestinianos em extrema situação de fome, sede e de falta de ajuda médica. Crianças, mulheres e idosos estão entre os que se encontram em alto risco de morte por desnutrição.

ONU Mulheres indica que até ao fim de fevereiro cerca de 9.000 mulheres terão sido mortas pelas forças israelitas em Gaza. Uma média diária de 63 mulheres continuam a ser mortas e entre estas 37 são mães. 81% das famílias não têm acesso a água.

Pelo quadragésimo segundo dia consecutivo as forças militares israelitas mantêm cerco ao Hospital Al Amal em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Hospital já não dispõe de suprimentos essenciais, incluindo alimentos, água e combustível.