Contratação de serviços financeiros por internet ou telefone com nova legislação europeia

Conselho da União Europeia adota legislação relativa aos contratos de serviços financeiros celebrados à distância. A legislação vem aumentar a proteção dos consumidores e garantir maior transparência nos serviços prestados online.

Contratação de serviços financeiros por internet ou telefone com nova legislação europeia
Contratação de serviços financeiros por internet ou telefone com nova legislação europeia

O Conselho da União Europeia adotou legislação que aumenta a proteção dos consumidores e cria condições equitativas para os serviços financeiros contratados por internet, por telefone ou através de outras formas de comercialização à distância.

Mercado digital, proteção digital

A diretiva adotada revoga a legislação que estava em vigor desde 2002 e introduz novas disposições relativas aos contratos de serviços financeiros celebrados à distância, sob a forma de capítulo adicional da Diretiva Direitos dos Consumidores, que protege os consumidores nos mais variados tipos de práticas comerciais. A diretiva simplifica o quadro legislativo e alarga a aplicação de determinados artigos da Diretiva de Direitos dos Consumidores aos serviços financeiros comercializados à distância.

Assim, a diretiva:

a)clarifica o âmbito de aplicação e a função de “rede de segurança” para os serviços financeiros;

b)aperfeiçoa as regras em matéria de divulgação de informações e moderniza as obrigações de informação pré-contratual (deixando aos Estados-Membros a possibilidade de imporem regras nacionais mais rigorosas neste domínio);

c)estabelece o direito de os consumidores solicitarem intervenção humana em sítios que exibam ferramentas de informação automáticas, como aconselhamento automatizado ou robôs de conversação;

d)facilita o direito de retratação dos contratos celebrados à distância através de uma “função de retratação” que seja fácil de encontrar na interface com o prestador;

e)introduz uma proteção acrescida dos consumidores contra padrões obscuros (uma interface de utilizador concebida para levar os utilizadores a atos não planeados, como comprar produtos que não procuravam).