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A infeção pelo novo coronavírus de Wuhan ou 2019-nCoV pode “provocar uma catástrofe mundial”, refere o médico Alfredo Martins neste seu artigo. O alerta vai para a adoção de várias medidas de prevenção.

Últimos dados divulgados pelas entidades de saúde indicam haver 17.486 pessoas infetadas confirmadas com o coronavírus 2019-nCoV e 362 mortes. 18 portugueses e duas brasileiras repatriados de Wuhan encontram-se em quarentena.

Investigadores da Universidade de Hong Kong indicam que o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus, só em Wuhan, até 25 de janeiro, pode ser superior a 75.800. Os investigadores recomendam reforço de medidas em todo o mundo.

Número de pessoas infetadas com o novo coronavírus vai em 14.550 em todo o mundo e já se registaram 304 mortes. Na China o número de pessoas em observação médica é de 137.594.

Instituto Pasteur fez a sequenciação do genoma do coronavírus 2019-nCoV, com base nos coronavírus recolhidos das pessoas infetadas, em França. O vírus foi isolado e os cientistas avançam para abordagens de diagnóstico, terapêuticas e profiláticas.

Suécia e Espanha passaram a fazer parte da lista dos países com pessoas infetadas pelo coronavírus. Globalmente o número subiu para mais de 11.337 infetados confirmados e 259 mortes.

Cientistas dispõem até 12 de fevereiro para apresentarem projetos de investigação sobre o novo coronavírus. A Comissão Europeia vai disponibilizar 10 milhões de euros do programa Horizonte 2020.

Dois turistas chineses encontram-se hospitalizados em Itália com diagnóstico de estarem infetados com o novo coronavírus. Em face da situação deixou de haver voos aéreos entre Itália e a China.